A VALGO, empresa de médio porte especializada em remediação de solos e revitalização de brownfields, …
Fala-se muito de inovação, de grandes volumes de dados, de robótica e de inteligência artificial com uma convergência cada vez mais clara entre serviços e indústria, de que o exemplo mais espectacular é o comércio eletrónico, cada vez mais utilizado nos processos industriais.
No entanto, em 15 anos, a participação da indústria no PIB francês caiu 20%, exigindo mudanças profundas em uma indústria francesa que precisa necessariamente abraçar a revolução digital e a transição energética para se reinventar.
Todas estas mudanças, que à primeira vista parecem basear-se na tecnologia digital, nos dados e, por conseguinte, no intangível, assentam cada vez mais em realidades físicas e tangíveis: o consumo de recursos e materiais por sítios que exigem cada vez mais espaço. Os centros de comércio electrónico, centros de dados, fábricas e unidades de produção de energia renovável são os exemplos mais emblemáticos.
Para além destas necessidades de espaço, existem mais de 300 000 sítios poluídos em França, alguns dos quais são terrenos industriais abandonados, frequentemente situados nos subúrbios internos das zonas urbanas e ligados a numerosas infra-estruturas existentes.
Nestas condições, não deveríamos pensar nas mudanças na indústria em termos da luta contra a artificialização do solo, da conversão de materiais ou da reciclagem de terrenos baldios e terrenos degradados?
Tanto mais que estes projectos de reconversão de terrenos industriais abandonados são operações que criam valor para os territórios, a economia francesa e a preservação do ambiente.
Recuperar as zonas industriais abandonadas para transformá-las em pólos de competitividade ao serviço da atractividade dos territórios e do respeito pelo ambiente, eis os desafios deste pequeno-almoço de debate organizado pela empresa VALGO em 19 de Março de 2019 no Hôtel de l’Industrie em parceria com a Fabrique de l’Industrie e no âmbito da Semaine de l’Industrie.